A Fábrica da Paróquia da Igreja de São Nicolau do Porto tem a seu cargo a preservação deste bem material, com uma forte carga semiológica, do que representou e representa para os depreciados.
Antes desta Igreja, existiu uma Ermida de S. Nicolau, desde 1247, que pertencia à Albergaria de Santa Catarina, instituição destinada ao tratamento de leprosos na Reboleira.
Em 1671, o Bispo Dom Nicolau Monteiro mandou edificar uma nova Igreja que é consagrada em 1676. Em 1758, esta Igreja é destruída por um incêndio e, no mesmo ano, inicia-se a reconstrução, segundo a orientação de Frei Manuel de Jesus Maria, que abre à eucaristia em 1762.
Em 1861, a fachada da Igreja recebe os azulejos existentes, com duas tonalidades de azuis.
Esta Igreja, representativa de movimentos – maneiristas e barroco –, acolhe o retábulo de Santo Elói ou Santo Elígio, Padroeiro dos Ourives, tendo sido considerado o Santo Diplomata e Artístico.
Agora, pelas mãos do Arquiteto Joaquim Massena, foi realizado um trabalho de conservação e restauro, em conjunto com uma equipa de especialistas, com muita experiência nestas operações.